A expressão “tremer o chão” está relacionada ao impacto que algo pode causar, ou seja, algo pode ter uma característica tão forte que faz tremer o chão. Textos, por exemplo, podem ser tão bons, ou tão ruins, que fazem tremer o chão. Essa analogia faz sentido porque terremotos são fenômenos naturais muito poderosos que mesmo em escalas pequenas causam muito impacto tanto físico quanto psicológico.
Não há terremotos no Brasil, porque a estrutura geológica do país não á favorável a tremores de terra: estamos longe de placas tectônicas e de vulcões ativos e, portanto, estamos a salvo desse fenômeno. Entretanto, isso não quer dizer que nunca tivemos uma experiência parecida. É claro que temos nossos próprios tremores, aqueles de natureza mais emocional, e a imaginação é um recurso poderoso que nos coloca em situações diversas que na realidade talvez nunca tenhamos nos aproximado, e por mais que viver um terremoto não esteja alto nas nossas prioridades, isso é possível por meio da literatura — e durante a quarentena, estamos aceitando as mais diferentes formas de entretenimento!
Leia Sismo em Pandora aqui.
Esse conto foi publicado na plataforma Literatura Corrosiva, desenvolvida por Juliano Martinz, que iniciou suas publicações em 2009. O site traz romances, crônicas, contos, poemas e dicas para escritores iniciantes.
Você pode saber mais sobre Juliano Martinz e seus trabalhos em sua página Sobre o autor.
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