Júlia Lopes de Almeida foi a primeira mulher a participar da Academia Brasileira de Letras (ABL). Foi também romancista brasileira, cronista, teatróloga e contista. Júlia, mesmo no século XIX, já escrevia suas obras e mostrava seu interesse na luta sobre os direitos da mulher, os padrões que a sociedade impunha, a abolição e sobre educação, sendo uma das primeiras autoras a questionar o “papel” da mulher e a refletir sobre as mazelas da burguesia. A autora escreveu diversos romances, dentre eles “A Falência”, de 1901, (obra importante que se encontra na lista de livros obrigatórios para o Vestibular da UNICAMP), “Memórias de Marta”, de 1889, “A viúva Simões”, de 1895, etc. Além desses, a autora também escreveu contos como “Ânsia eterna”, de 1903 e “A Isca”, de 1922.
Neste post, recomendamos o poema “A Laranjeira”, em que Júlia reflete sobre a beleza da natureza e a da mulher, criando uma obra leve e magnífica e é desse mesmo modo que ela consegue abordar os assuntos sociais e com isso, lutar pelos direitos que acredita. É de extrema importância que conheçamos essa autora que impactou imensamente a sociedade brasileira.
Para ler o poema “As Laranjeiras”, acesse aqui.
A obra citada acima foi disponibilizada pelo site “Peregrina Cultural”, cujo objetivo é juntar a literatura com a arte. Por isso, o site divulga obras de arte, dicas de como interpretá-las e diversas poesias e faz com que a literatura se torne ainda mais incrível e abrangente. Acesse o site aqui.
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