A leitura e a escrita são práticas que fazem parte da nossa vida desde sempre. A leitura, arte que possibilita abrir nossos horizontes, se faz presente nos nossos dias, em diversos lugares e suportes. Às vezes, sem perceber, estamos lendo um anúncio, uma propaganda ou até um livro. O fato é que ela faz parte de nós e nos ajuda a entender o mundo em que vivemos. Para muitos, a leitura é vista como “escape” da realidade, para outros, ela é exatamente a descrição da realidade. De qualquer forma, é sempre vista como lugar onde a imaginação tem poder ilimitado.
Da mesma forma, a escrita também tem seu valor. Escrevemos quase todos os dias, desde um whatsapp, lista de afazeres ou até possíveis livros. Essa arte de escrever também diz sobre nós. Para muitos, ela é o meio para expressarmos nossos sentimentos, visões de mundo, desabafos ou até contar histórias. Para outros, é lugar de se (re)descobrir.
A leitura e a escrita andam juntas. Todos que escrevem leem. Mas por que nem todos que leem escrevem?
Baseado nessa reflexão e segundo as ideias de Barthes, a autora Paula Cruciol responde à essa pergunta de uma forma bem enriquecedora. Para ela, a leitura e a escrita são movimentos contrários: enquanto a leitura é divergente por possibilitar novas visões de mundo, a escrita é convergente pois junta as ideias no papel. Mais que isso, em seu texto ,“Leio, logo escrevo” há diversas reflexões sobres as diferentes formas de lermos e escrevermos, como por exemplo, quando um escritor se torna leitor e quando um leitor também se torna escritor. Incrível, né?
“Leio, logo escrevo”é um dos textos que compõem a primeira edição da Revista Alcateia. Essa revista literária tem o objetivo de unir escritores e leitores e de tornar a leitura e a escrita menos solitárias. É publicada a cada dois meses e está disponível de forma online e gratuita. Os textos variam entre contos, poesias e ensaios e, caso haja interesse, ainda há a possibilidade de submissão dos originais.
Quer saber mais? Acesse a Revista aqui.
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