Sendo um grande conhecedor de arte ou não, a maioria das pessoas já ouviu falar pelo menos uma vez o nome de Vincent Van Gogh. Pintor e autor de mais de 800 quadros, o artista holandês se tornou uma das personalidades mais conhecidas no mundo da arte com seu estilo marcante de representar pessoas e objetos.
Embora hoje seja conhecido em todo o mundo, Van Gogh só alcançou a fama depois de falecido — em vida vendeu apenas um quadro. Sua vida pessoal é motivo de discussões até os tempos atuais: o artista sofria de depressão, chegando a cortar a própria orelha em uma de suas crises e cometendo suicídio tempos depois.
Em 2017 a animação Loving Vincent trouxe para o cinema a experiência incrível de dar movimento para a arte criada por Van Gogh, nos mostrando alguns eventos que cercaram o artista pouco antes de sua morte. No enredo, o jovem Armand Roulin é encarregado de levar a última carta escrita pelo pintor antes dele falecer. Enquanto refaz seus últimos passos, Armand descobre um novo Van Gogh, diferente do louco que imaginava, chegando a questionar até mesmo sua morte.
Os cenários e personagens foram inspirados em mais de 120 obras do autor, e todo o filme foi pintado à mão por mais de 100 artistas em um projeto que durou aproximadamente seis anos. A técnica utilizada para produção envolvia não só uma análise dos originais, mas a gravação de cenas por atores, que posteriormente eram pintados à mão.
Existem diversos motivos que nos levam a assistir um filme, querer se divertir, esquecer um pouco a realidade, ou até mesmo conhecer outra realidade; Com amor, Van Gogh (título do filme no Brasil) é um daqueles filmes que assistimos primeiro por por curiosidade, mas que voltamos a ver várias vezes tentando absorver um pouco da beleza e inspiração que ele que ele transmite.
A animação chegou a concorrer ao Oscar, entre outros festivais, na categoria Melhor Filme de Animação. Loving Vincent está disponível no catálogo da Netflix.
